segunda-feira, 17 de março de 2014

Tratando imagens

Ave!

Amigos, ontem terminei o curso on-line de tratamento de imagens do caríssimo Gabriel Mello. Estava faltando basicamente uma ferramenta do Lightroom conhecida como "pincel", e trabalhamos um pouco também com camadas no Photoshop.
Bem, recomendo demais!
Normalmente quem pega o bom "vírus da gripe aviária" não consegue mais parar de sair pro mato pra fotografar as emplumadas. Isto já basta, é bão dimais!
Contudo, com o passar do tempo, naturalmente procuramos melhorar o resultado de nossas fotos. O caminho mais usual é investir uma grana em equipamento, mas se você dominar algumas ferramentas daqueles dois programas(que hoje devem estar entre os 3 melhores disponíveis), acho que não precisará adquirir um equipamento top(q é muito caro) para fazer fotos que não deixará nada a desejar.
Estou longe de ser um ás, mas dá pra melhorar bastante fotos que por qualquer motivo não ficaram do jeito que a gente queria.
Testei os novos conhecimentos adquiridos numa foto que fiz com a 60D, à noite, sem flash, só com a luz da lanterna(particularmente não gosto de usar flash, procuro evitá-lo ao máximo).
Vejam o clássico "antes e depois":

Foto original(JPEG)


Foto trabalhada(arquivo original RAW)















































É como o Gabriel já me disse uma vez, muitas vezes o diferencial de um profissional é o tratamento que ele faz na imagem, pois realmente o equipamento que ele usa está disponível para qualquer um que tenha entusiasmo e condição para adquiri-lo.
Não sou profissional e nem almejo ser, mas se é lógico o que ele disse e aplica-se aos profissionais, porque não investir muito pouco tempo e dinheiro para melhorar nossas fotos? Elas, que são verdadeiros frutos de nossa paixão, quase filhas mesmo? Né não galera gripada do meu Brasil?

sábado, 15 de março de 2014

Aves do JB Parte II


Ave amigos!

Esta época é mais fácil encontrar os bichos em bandos mistos, e as últimas vezes que passarinhei no Jardim Botânico encontrei pelo menos um.
É sempre uma grande euforia encontrar um bando misto! É como uma caixinha de surpresas. Aguça nossa imaginação. O que poderíamos encontrar no meio daquela bicharada? Conheço uma história sensacional de acharem até o tietê-de-coroa no meio de um bando destes.
Hoje encontrei um bando misto forrageando bem próximo à trilha. Só consegui identificar arapaçu-rajado, bico-virado-miúdo e choquinha-lisa.
A fotografia tem este lado negativo, a gente foca pra conseguir uma boa foto e acaba deixando de identificar mais aves. Se estivesse somente com  binóculo daria pra observar facilmente todo bando.






Existem espécies que não seguem bandos mistos. Não é o caso do pintadinho, mas este encontrei solitário na floresta.




Já no arboreto alguns velhos conhecidos:

Coleirinho



Teque-teque



Suiriri



Bentevizinho-de-penacho-vermelho


Os tucanos-de-bico-preto são muito comuns no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Desconheço outro lugar que seja mais fácil para fotografá-los.
Desta vez flagrei-o regurgitando uma semente, cumprindo assim importante função ecológica.


sexta-feira, 7 de março de 2014

Aves de rapina da minha janela

Ave amigos!

Tenho andado muito ocupado com um curso mas minha última foto me inspirou a falar um pouco das aves de rapina que tenho registrado daqui, da minha nova casa, no Rio de Janeiro.

Particularmente gostei muito dela. Também, sou um aficcionado pelas aves de rapina desde que me entendo por gente...



O gavião-carijó tem me surpreendido. Flagrei-o se alimentando de um pombo-doméstico! Inclusive acho que é o mesmo indivíduo registrado alçando voo da antena.


Uma ave que sempre permeou meus sonhos e que tive o prazer em encontrá-la pela primeira vez daqui de casa foi o incrível falcão-peregrino, o ser vivo mais rápido do planeta.

Na primavera e no verão podemos encontrá-lo por aqui, e nesta temporada flagrei um casal de falcões-peregrinos algumas vezes juntos, o que levanta a hipótese deles estarem migrando juntos também.


Outro bicho que de vez em quando dá o ar da graça é o falcão-de-coleira. Mas tem algum tempo que ele não me visita, assim como o gavião-de-rabo-branco.

Falcão-de-coleira

Gavião-de-rabo-branco
Ainda não fotografei este gavião aqui, então peguei esta foto que fiz em Rio Piracicaba/MG emprestada

Os mais comuns são o carcará e o pinhé:

Este está "na muda"


Um jovem pinhé


Agora, uma das maiores satisfações que tive foi registrar pela primeira vez, pelo menos no Wikiaves, o belo gavião-tesoura para a cidade maravilhosa.



Bem, fico sempre na esperança de encontrar uma espécie nova aqui, na selva de pedra.