Foi só na terceira vez que visitei a Amazônia que consegui encontrar o papagaio mais fantástico do Brasil. Como é de costume, de longe, pois é uma espécie "de copa", e as árvores amazônicas estão entre os maiores seres vivos do planeta. Na torre do MUSA já o vi também, numa das cerca de quatro vezes que subi seus mais de 40 metros de altura, naquela ocasião ainda mais distante.
Primeira vez que encontrei o anacã (Deroptyus accipitrinus), RPPN Cristalino/MT, 10/2014 |
Dessa vez parecia que não seria diferente.
Assim, de muito longe, é como costumamos encontrá-los |
Depois de um bom tempo, quando já havíamos até esquecido deles, eis que o bando alça voo e vem em nossa direção. Na mesma hora torci como numa final de copa do mundo (dos bons tempos), imaginando o quão fantástico seria se eles pousassem próximo da torre.
Foi um daqueles breves instantes em que vamos de uma grande expectativa - quando não sabemos se será decepcionante ou extasiante - a um desfecho incrível, com o pouso em uma árvore próxima.
A movimentação de crianças que pareciam querer ver o Papai Noel e a profusão de cliques não os espantou, para nosso delírio. E mesmo partindo instantes depois, aquele breve e íntimo encontro certamente foi o mais top da viagem.
Acabei dando um mole danado... não vi que a câmera estava configurada somente para JPEG, o que atrapalhou um pouco o resultado final. De qualquer forma fiquei satisfeito pois consegui atingir o objetivo que almejo em espécies como essa, o de revelar um pouco as maravilhas que a Natureza nos proporciona.
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