Ave amigos!
Conforme havia dito, dando continuidade ao relato amazônico, conto hoje um dos causos do Cristalino.
Esta história deu o que falar...
O único registro de um uiraçu realizado nesta viagem foi feito pelo grande Bruno Boni, que gentilmente cedeu a foto original para este blog.
Estávamos na torre nova. O Olivier e eu na plataforma de 50 metros, o Bruno e o Quental na de 40.
Quando de relance vi um bicho grande voando entre as copas, bem longe. Comentei com o Olivier o que tinha visto e que pelo tamanho, pela cor e pelo hábito, poderia ser uma harpia, o uiraçu dos nossos índios.
A distância e a velocidade do ocorrido impossibilitava qualquer conclusão, seria só uma vaga história com o poder de empolgar somente a este harpiófilo. Mas aí entra o poder da máquina de eternizar momentos.
O Bruno, atento e persistente observador, flagrou quando uma grande ave pousou numa árvore a grande distância. Apesar de seus mais de 1000 mm de equipamento, o bicho estava tão longe que imaginou que fosse um urubu. Mas ele fez a coisa certa, deu aquele "disparo de segurança", e aí meus caros, a coisa mudou de figura.
De um relance, que pouco tempo depois se apagaria da memória, temos agora um documento, que apresento para a conclusão dos amigos leitores:
Compartilhei a foto com especialistas(não a foto acima, que é a original, mas a mesma foto cropada e trabalhada pelo Bruno), que foram quase unânimes em afirmar ser o uiraçu-falso, o Morphnus guianensis.
Particularmente quando o Bruno me mostrou a foto, tanto na câmera, quanto a cropada, tive quase certeza se tratar do uiraçu, mas confesso que vendo a foto acima... sei não...
Verdadeiramente? Acho agora que é o falso.
E o que os amigos acham? Verdadeiro ou falso?
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